Como destaca o empresário Aldo Vendramin, o Freio de Ouro é mais do que uma competição equestre: é um símbolo cultural que une tradição e inovação. Criado para valorizar o cavalo crioulo, o torneio evoluiu ao longo dos anos, incorporando práticas modernas sem abrir mão da identidade que o consagrou. A cada edição, percebe-se como a tecnologia contribui para a avaliação, organização e projeção do evento, ao mesmo tempo em que o espírito campeiro permanece vivo nas pistas.
Descubra como o Freio de Ouro equilibra passado e futuro, mantendo viva a tradição campeira enquanto se abre para a inovação tecnológica.
Como o Freio de Ouro alia tradição e inovação sem perder autenticidade?
O Freio de Ouro mantém sua autenticidade porque coloca o cavalo crioulo e o trabalho campeiro no centro de tudo. As provas de campo, que testam habilidades como resistência, agilidade e resposta ao cavaleiro, continuam sendo fiéis às origens da lida no campo. Ao mesmo tempo, ferramentas tecnológicas, como sistemas de pontuação informatizados, ajudam a tornar a avaliação mais precisa e transparente, sem interferir na essência da competição.

Outro aspecto que garante essa harmonia, segundo Aldo Vendramin, é a preservação da cultura gaúcha como parte indissociável do evento. O uso da indumentária típica, a valorização da música tradicional e a presença das famílias nos parques e arenas são elementos que reforçam o caráter identitário da competição. Mesmo com transmissões digitais e cobertura internacional, a experiência do Freio de Ouro segue profundamente enraizada na tradição.
O equilíbrio está no fato de que as inovações são vistas como suporte e não como substituição da tradição. O regulamento se adapta gradualmente às novas demandas, incorporando práticas de bem-estar animal, normas de segurança e tecnologias de registro, mas sempre respeitando o espírito original da prova. Essa combinação faz com que a competição seja, ao mesmo tempo, moderna e autêntica.
De que forma a tecnologia tem transformado a organização e a visibilidade do torneio?
A transformação mais visível está na maneira como as provas chegam ao público. Transmissões ao vivo pela internet e pela televisão ampliam o alcance do evento, permitindo que apaixonados pelo cavalo crioulo acompanhem o Freio de Ouro em qualquer parte do mundo. Conforme o empresário Aldo Vendramin, isso fortalece a imagem da competição como um espetáculo cultural e esportivo de relevância internacional.
Além disso, a organização se beneficia de ferramentas digitais que tornam o processo mais ágil. Inscrições online, sorteios eletrônicos e sistemas de controle de resultados reduzem erros humanos e aumentam a transparência do torneio. A tecnologia permite também que criadores e competidores tenham acesso rápido e confiável aos dados, o que contribui para um evento mais eficiente.
Qual é o papel da genética e do bem-estar animal no futuro do Freio de Ouro?
Os avanços da genética equina têm transformado o cavalo crioulo, permitindo maior precisão na seleção de características desejáveis. Estudos de linhagem, exames laboratoriais e uso de biotecnologias auxiliam os criadores a desenvolverem animais mais resistentes, ágeis e equilibrados. Essa evolução impacta diretamente o desempenho dos competidores no Freio de Ouro, elevando o nível técnico das provas.
Como pontua Aldo Vendramin, o bem-estar animal também é um eixo central nessa modernização. Normas mais rigorosas de cuidados veterinários, monitoramento da saúde e acompanhamento nutricional fazem parte da rotina dos cavalos que participam da competição. Essas medidas garantem que o torneio mantenha sua credibilidade e demonstre respeito pela relação entre cavalo e cavaleiro.
Por fim, a preocupação com o bem-estar reforça a imagem do evento perante a sociedade. Em um mundo cada vez mais atento às questões éticas e ambientais, mostrar que a tradição gaúcha dialoga com práticas sustentáveis e responsáveis fortalece o futuro do Freio de Ouro e o coloca em sintonia com as expectativas globais.
Autor: Mikesh Sarsana